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O Movimento de Luta Antimanicomial se refere a um processo organizado de transformação dos serviços psiquiátricos e tem o dia 18 de maio como data de referência no calendário nacional.

Dra. Nise da Silveira
Por isso, hoje, para fomentar o debate sobre a importância do fortalecimento da luta e da construção de um novo olhar social sobre os sujeitos, respeitando suas singularidades, refletiremos sobre história da Dra. Nise da Silveira, psiquiatra alagoana que foi figura pioneira na luta antimanicomial no Brasil, conhecida por questionar e trazer à discussão às práticas extremamente violentas empregadas no tratamento de pessoas com transtornos mentais, e que teve há pouco tempo o filme “Nise: O Coração da Loucura” contando parte importante de sua história revolucionária. Esse é um filme para ver e rever, se inspirar e pensar em qual nosso lugar na transformação da sociedade em que vivemos.
Pensar o corpo em Foucault significa inevitavelmente discorrer também sobre as relações de poder e saber, tendo como objetivo refletir sobre as construções de subjetividades que são permeadas por estas relações, em uma sociedade que utiliza de mecanismos disciplinares para 'fabricar' sujeitos submissos e reprodutores, docilizando os corpos para fazer a manutenção de um sistema econômico vigente. Como aponta Foucault, nessa sociedade disciplinar, através do saber científico e controle dos corpos, as subjetividades são produzidas por meio de uma luta de forças que o indivíduo enfrenta entre si e o meio em que ocupa num determinado momento histórico.

Considerar novas formas de produção de saber significa ter como consequência a produção de novas subjetividades. Transgredir a normatividade imposta socialmente e resistir conscientemente às condições à que o corpo é submetido é o que abre a possibilidade de liberdade para que o sujeito possa constituir-se mais como si próprio. Essa possibilidade de liberdade se torna viável somente através de uma postura de resistência à condição a que o sujeito é submetido.
O presente texto pretende fazer uma reflexão à cerca da atuação do profissional de psicologia no sistema prisional, usando como referência o filme Carandiru. Carandiru é um filme brasileiro, de 2003, baseado no livro Estação Carandiru, do médico Dráuzio Varella. O filme aborda o cotidiano da extinta "Casa de Detenção", mais conhecida por Carandiru, antes e durante o massacre ocorrido em 2 de outubro de 1992. Os casos apresentados no filme são baseados em histórias reais, ilustrando a dura realidade dos presídios brasileiros.

Não é possível que governantes, parlamentares, magistrados, promotores, psicólogos e demais profissionais que transitam nos caminhos do sistema prisional sigam insensíveis às tragédias que integram o cotidiano desse sistema sem perceber que revelam, mais do que o perfil de cárceres e de seus ocupantes, características essenciais e vergonhosas do próprio Estado brasileiro.
Este é um resumo do 2º capítulo (Modelo social da deficiência) do livro "O que é deficiência?", da Coleção Primeiros Passos. Paul Hunt, sociólogo e deficiente físico, foi um dos precursores do modelo social da deficiência. Seus primeiros escritos buscavam a compreensão do fenômeno sociológico da deficiência partindo do conceito de “estigma” de Erving Goffman, que dizia que “os corpos são espaços demarcados por sinais que antecipam papéis a serem exercidos pelos indivíduos”. Valores simbólicos estariam associados aos sinais corporais, sendo a deficiência um dos atributos que mais interessavam os teóricos do estigma.

A deficiência era entendida como uma lesão que impõe restrições à participação social de uma pessoa. No texto, esse conceito é ampliado, passando a compreender não apenas o corpo com lesão, mas também a estrutura social que oprime a pessoa deficiente. O primeiro desafio foi o de desconstruir e desafiar a hegemonia biomédica dominante, aproximando os estudos sobre deficiência de outros saberes já consolidados, como os estudos culturais e feministas. Resultando disso, abriu-se um debate sobre como descrever a deficiência em termos políticos, e não mais apenas de diagnóstico. 
A automutilação ou cutting, para a maior parte das pessoas, é algo incompreensível. Porque alguém iria machucar a si mesmo? O primeiro instinto das pessoas ao redor é o de proteger a criança e prevenir o pior, mas será isto o melhor a longo prazo? Lovaas e Simmons (1969) discutiram um caso em que uma criança com autismo se machucava e notaram que a criança tinha este comportamento mais frequentemente quando ela recebia atenção logo após se machucar. Eles defenderam então a tese de que o comportamento de se machucar (ou automutilar) era mantido pelas coisas que as pessoas faziam para ele após ele emitir este comportamento. A solução, ao menos no início do tratamento, foi dar a ele acesso à atenção constante de um adulto e o resultado foi que o comportamento de se automutilar diminuiu significativamente.
Os meios de comunicação perceberam como uma notícia criminal desperta a atenção da população. Daí a presença recorrente desse tema em manchetes, reportagens policiais, filmes, novelas ou seriados. Inicialmente, num raciocínio perfunctório e ignaro, poder-se-ia afirmar que essa quase fascinação por episódios delituosos é fruto da curiosidade humana. Todavia, à luz da criminologia psicanalítica há outra explicação.
Vasily Grossman
Em que consiste o bem? Em que consiste a bondade? O que as diferencia? “Existirá um bem universal, aplicável a todas as pessoas, a todas as tribos, a todas as situações da vida? Ou será que o meu bem está no mal para ti, o bem do meu povo está no mal para o teu povo? Será o bem eterno, imutável, ou o bem de ontem torna-se o mal de hoje, enquanto o mal de ontem se torna o bem de hoje?” É o que é questionado em “Vida e Destino”, de Vasily Grossman. Segundo reflexões provocadas por Vasily, a noção de “bem” vem sendo reduzida quando o bem é particular, pertencente a algum grupo, perdendo, assim, o caráter universal.

Sendo assim, surgem vários “bens particulares”, o bem para os cristãos, o bem para os muçulmanos, o bem para os judeus... Há o bem dos ricos e dos pobres, dos brancos e dos pretos, e assim por diante... De fragmentação em fragmentação, o bem surge dentro de um grupo, separado dos diferentes, seja pelo critério que for – raça, classe, religião, etc. E o Outro – qualquer um que estiver “fora do círculo fechado” desse grupo – já não é mais abrangido por esse bem. Os que lutam pelo seu bem particular, tentam passar-lhe um caráter de aparência universal, afirmando que “seu bem” é o necessário para todos.
A "inteligência emocional" é descrita por Daniel Goleman como capacidade de ter consciência de seus sentimentos e de saber usá-los, capacidade de gerenciar seu temperamento, ser otimista e solidário, e conseguir empatia com os sentimentos de outras pessoas. É elevado então, o conceito de "maturidade emocional", em oposição a inteligência mensurada pelos testes de QI, derrubando-se o mito da genialidade intelectual.
As selfies já fazem parte do nosso dia a dia. Registrar a própria imagem em um bom ângulo e postar na rede se tornou tão comum que poucos ainda não se renderam a essa forma de estar presente no seu círculo virtual. Mas o que chama a atenção é que há algum tempo as selfies tem crescido excessivamente, em algumas pessoas demonstrando uma fixação em si mesmo.

Uma pesquisa da Academia Americana de Plástica Facial e Cirurgia Reconstrutiva fez um levantamento com 2,7 mil cirurgiões americanos e concluiu que um em cada três profissionais pesquisados registrou “aumento nos pedidos de procedimentos porque os pacientes estão mais preocupados com os olhares nas redes sociais”. (Para ler mais sobre a pesquisa, acesse: "Com a febre dos 'selfies', cresce número de cirurgias plásticas nos EUA"). Será que há algo por trás desse comportamento? O que estimula as pessoas a ficarem tão preocupadas com a própria imagem?

Martin Buber (1878-1965) nasceu em Viena, Áustria. Mais pensador do que filósofo acadêmico, também escritor, jornalista e pedagogo, de origem judaica, foi um respeitado teólogo que pregava o diálogo. Sua obra mais densa e bela foi "Eu e Tu" de 1923, que é a chave de todas as suas outras obras. Sua filosofia do diálogo - da relação - ponto central de toda a sua reflexão, tanto no campo da filosofia ou dos ensaios sobre religião, política, sociologia e educação, atingiu sua expressão madura e completa justamente em Eu e Tu.
Atualmente os Smartfones já estão muito disseminados, e o sistema operacional Android domina o mercado por sua variedade de aplicativos e valores acessíveis. Abaixo, uma lista de apps que podem ser úteis no contexto clínico da prática de psicólogos e de outros profissionais da saúde. Existem muitos outros aplicativos além dos listados aqui, mas os listados formam a lista dos 10 considerados mais úteis.
  1. 3D Brain: Trás um modelo tridimensional de cérebro, com diversas áreas importantes destacadas e explicadas. É fácil e usar e intuitivo, pode ser útil para ilustrar explicações em psicoeducação.
  2. DSM Reference: Aplicativo gratuito que trás os critérios diagnósticos do DSM-IV-TR para consultas rápidas. Essencial e muito útil. O ícone do aplicativo é meio fora de contexto, mas seu conteúdo é impecável. 
  3. ICD HD 2012: Permite a consulta rápida à CID-10 e à CID-9. Embora existam aplicativos gratuitos para esta finalidade, este tem uma interface adequada.
  4. ODK Collect: Este aplicativo permite a aplicação de questionários e inventários, assim como o armazenamento organizado dos resultados de forma que estes possam ser processados a qualquer momento. Os questionários podem ser criados sob medida para cada situação ou necessidade utilizando alguma das muitas ferramentas disponíveis on-line. Desde prontuários simples e evoluções por meio de escalas, até pesquisas de base populacional, esta é a ferramenta ideal para coleta de dados.
  5. Guia de Bulas: Um compêndio de bulas de medicações, fácil e rápido de consultar. 
  6. Medscape: Aplicativo útil para manter-se atualizado sobre as pesquisas de maior impacto na área clínica. Também trás informações sobre tratamentos e medicações, além de possuir uma ferramenta para verificação de interações medicamentosas.
  7. pSUS (Procedimentos SUS): O aplicativo contém a lista de codificações de procedimentos do SUS, útil para quem trabalha em contextos institucionais, psicossociais e de pesquisa.
  8. Genetics 4 Medics: Trás informações sobre síndromes genéticas, útil para consultas rápidas. Além da descrição das síndromes, trás uma lista de pistas diagnósticas. Também possui links para expandir as informações.
  9. Cognitus DBT Self-Help: É um aplicativo com ferramentas para ajudar na regulação emocional dos pacientes e na eliminação de comportamentos autodestrutivos. Como está em inglês, sua utilidade como ferramenta para os pacientes é bastante limitada, porém é útil para profissionais que queriam conhecer mais sobre a Psicoterapia Dialética-Comportamental.
  10. NICE Guidance: Um guia de boas práticas em contextos psicossociais, institucionais e governamentais pelo National Institute for Health and Clinical Excellence. É interessante para se manter atualizado sobre recomendações de manejo de diversas situações em saúde.
Fonte: Psicoque?
Nesse ano de 2014, quando estava cursando o 5º período do curso, me inscrevi e consegui vaga na extensão acadêmica de Iniciação Científica (I.C.), para aprender a fazer pesquisas e escrever artigos científicos. Foi meu primeiro trabalho ligado à pesquisa científica e pela experiência, recomendo a todos os estudantes de graduação procurarem se informar melhor em suas faculdades sobre os programas de extensão oferecidos, tanto de I.C. quanto de monitoria, pois são programas que estimulam o desenvolvimento do pensar cientificamente e ajudam a iniciação do estudante na vida acadêmica produtiva. Dentro da área da Psicologia, onde ainda existe tanto a ser estudado e descoberto, e tanto conhecimento a ser publicado e divulgado, é de grande importância que os profissionais possam dedicar parte de seu tempo à estudos e produção científica, principalmente pelo fato de que publica-se pouquissimo na área de Humanas.
A Bioenergética estuda a transformação da energia obtida dos nutrientes em trabalho para consequentes fenômenos bioquímicos, mecânicos e térmicos; Constitui um dos principais blocos da Fisiologia e da Biofísica, onde, em termos mais Fisiológicos, "se estuda a transdução de energia que ocorre em células vivas e na Natureza, e os processos químicos que fundamentam essas transduções." Mas o que isso quer dizer? Como as energias corporais podem ser associadas as terapias psicológicas?

Para simplificar: Bio significa vida. Em termos mais biológicos, podemos afirmar que a Bioenergética significa a energia da vida. A compreensão daquilo que significa “energia” e da forma como o organismo a pode adquirir, converter, armazenar e utilizar, é a chave para compreender o funcionamento orgânico...
Hoje, 27/08 é o dia do Psicólogo! É, então, dia de parabenizar a todas que exercem a profissão com responsabilidade e a todas que pretendem fazê-lo! Gratidão a todas que contribuem social e cientificamente, indo além da mera reprodução da prática. Que não deixemos de respeitar os velhos conhecimentos, incorporando-os dentro dos novos contextos e das novas realidades que surgem, sem deixar de questiona-los e compartilhá-los de forma crítica.

São todos os diálogos – e dialéticas – que nos formam e nos transformam, que nos afetam – muito além de teorias  – como sujeitos passados, presentes e futuros, (re)significando, todo santo dia, essa semente de paixão, saber e ética. Que esse dia e essa semana representem a nossa (des)construção! À nossa missão, a nossa honra e a nossa utopia!
Há muito tempo, o filósofo Descartes acreditava ter alcançado uma das verdades mais fundamentais ao proclamar: "Penso, logo existo." No entanto, será que podemos mesmo equiparar toda a nossa identidade de Ser, ao pensamento? 

Eckart Tolle, autor de "O Poder do Agora", dizia que os pensamentos, as emoções, as percepções sensoriais e tudo o que sentimos formam o conteúdo de nossas vidas, e que tendemos a acreditar que nossa identidade vem do que chamamos de "minha vida". Porém, nós - nossa essência - não é o que acontece na nossa vida, não tem nada a ver com o conteúdo dela. 

O pensamento é apenas mais um dentre os outros sentidos da percepção existentes. Em cada ser humano existe uma dimensão de consciência bem mais profunda do que o pensamento. E não estou falando apenas do inconsciente, que também é uma camada mais profunda além do pensamento consciente. Estou falando do que podemos chamar da essência de quem você é, uma consciência que está por trás, livre de condicionamentos

Quando você se dá conta de que existe uma voz na sua cabeça que fala o tempo inteiro e pretende ser você, percebe que, de forma inconsciente, você vem se identificando com a correnteza do pensamento. Quando percebe isso, você compreende que não é essa voz, mas a pessoa que a percebe.

Se você consegue reconhecer, mesmo que esporadicamente, que os pensamentos que passam por sua cabeça são meros pensamentos - que nem sempre são verdade -, pois as vezes pensamos que alguém é de uma forma que ela na verdade não é, assim como os outros constantemente pensam coisas a seu respeito que não condizem com você... Se você conseguir se dar conta dos padrões que se repetem em suas reações mentais e emocionais, é sinal de que essa dimensão de consciência por trás do pensamento está emergindo.

A mente humana tem um imenso desejo de saber, de compreender e de controlar, por isso confundimos opiniões e pontos de vista com a verdade. É preciso ir além dos seus pensamentos para perceber que, ao interpretar "sua vida", ou a vida e o comportamento dos outros, ao julgar qualquer situação, você está expressando apenas um ponto de vista entre muitos outros possíveis. Nossas opiniões e pontos de vista não passam de um amontoado de pensamentos, a realidade é outra coisa. Ela é um todo unificado em que todas as coisas se interligam e nada existe por si só. Pensar fragmenta essa realidade, corta-a e distorce-a em pequenos pedaços, em pequenos conceitos.

Como dizia Tolle, "Qualquer tipo de preconceito mostra que você está identificado com a mente pensante. Mostra que você não está vendo o outro ser humano, está vendo apenas seu conceito sobre aquele ser humano. Reduzir uma pessoa a um conceito já é uma forma de violência." (Tolle, Eckhart. p. 27)

Por isso, vigia teus pensamentos. Pratique como exercício não levar seus pensamentos tão a sério. A corrente do pensamento tem uma enorme força - quase constante - que pode levar você muito facilmente, numa maré de sofrimentos e preocupações desnecessárias. Cada pensamento tem a pretensão de ser extremamente importante pra você, cada pensamento quer sugar sua atenção completamente.

Não encontramos paz reorganizando os fatos de nossas vidas, mas descobrindo quem somos no nível mais profundo. A realização pessoal significa saber quem você é - essencialmente além da superfície do "eu" - além do nome, do tipo físico, da sua história. A mente pensante é uma ferramenta útil e poderosa, mas torna-se muito limitadora quando invade completamente nossas vidas, impedindo-nos de perceber que a mente por si só é apenas um pequeno aspecto da consciência que somos.

E o pensamento é um pequeno aspecto da mente que realiza inúmeros processos sem que precisemos pensar a respeito. Você não precisa pensar para respirar, para se curar e para que o seu corpo funcione corretamente. São todos processos que não precisam passar pelos pensamentos para serem como são.

"A vida da maioria das pessoas é conduzida pelo desejo e pelo medo. O desejo é a necessidade de acrescentar algo a você para ser mais plenamente você mesmo. Todos os medos são medo de perder alguma coisa e, portanto, tornar-se menor, ser menos. Esses dois movimentos nos impedem de perceber que Ser não é algo que possa ser dado ou tirado. O Ser em sua plenitude já está dentro de você. Agora." (Tolle, Eckart. p. 64)

Com que facilidade você fica aprisionado nas armadilhas de seus pensamentos? Quantas vezes se preocupa exageradamente com situações que se resolvem naturalmente? Como dizia um antigo proverbio budista, "Se não tem remédio, porque te queixas? E se tem remédio, porque te queixas?"

Até o tédio pode te ensinar quem você é e quem não é!
Você descobre que não é uma "pessoa entediada". O tédio é simplesmente um movimento de energia condicionada dentro de você. Igualmente, você não é uma pessoa irritada, triste ou medrosa. O tédio, a raiva, a tristeza e o medo não são "seus", não fazem parte da sua pessoa. São estados da mente humana, e por isso, vão e voltam. Observe esse movimento. Nada daquilo que vai e volta é você.
"Estou entediado." Quem sabe disso?
"Estou irritado, triste, com medo." Quem sabe disso?
Você é a pessoa que sabe disso. Você não é seus sentimentos.

O próximo passo na evolução humana é transcender o pensamento. Isso não significa que não devemos mais pensar, mas aprender a utiliza-lo, sem ser dominado por ele.
Não sabe como fazer isso? Não sabe como desligar a voz na sua cabeça? Não consegue silenciá-la? 

Existe uma energia vital que você pode sentir em todo o seu Ser, em cada célula do seu corpo, independente dos seus pensamentos e sentimentos. Sinta essa energia interior do seu corpo, imediatamente o ruído mental diminui. Sinta a energia nas mãos, nos pés, no ventre, no peito. Sinta a vida que você é, a vida que movimenta seu corpo. Medite nessa vida. Dessa forma, o corpo se torna uma porta aberta para uma noção mais profunda da vida que existe debaixo das nossas emoções flutuantes e de nossos pensamentos.

Isabela França

Referências: O Poder do Silêncio, Eckhart Tolle, Editora Sextante, 2005.

A "Psicologia Positiva" é um movimento científico cujo foco é o estudo das emoções positivas, com métricas para mensurá-las e seus efeitos em nosso comportamento e em nosso dia a dia. Não se trata de bloquear os eventos negativos, como se não existissem, mas uma forma de exercê-las é tornar positivo cada gesto, palavra ou ação que assim puder ser. Infelizmente, muita gente ainda não sabe como exercer, de fato, essas emoções.

Vivemos na era do imediato, do prazer instantâneo, e isso pode afetar não só a forma como vivemos as experiências positivas mas a maneira como encaramos as ruins. Assim como queremos, e rápido, aquilo que nos faz bem, tendemos a não tolerar o contrário, o que nem sempre é possível. Essa falta de autocontrole leva-nos a baixa tolerância à frustração, o que pode ser um problema. Comportamentos impulsivos estão intimamente ligados a esse tipo de situação, tanto para buscar, incondicionalmente, o prazer, quanto para afastar o mal-estar...
"Permita nos apresentar como Anonymous,
e Anonymous apenas. Nós somos uma ideia.
Uma ideia que não pode ser contida,
perseguida nem aprisionada."
Aquilo que começou como uma brincadeira on-line de jovens anônimos em sites como 4Chan evoluiu para um movimento (h)activista que provou o seu poder enfrentando adversários poderosos como a Igreja da Cientologia, a Sony e o FBI, antes de tomar as ruas e se tornar o movimento Occupy. Em apoio ao Wikileaks, conseguiram travar os sites do Pay Pal e Visa e ofereceram o seu apoio e conhecimento para os jovens da Tunísia, Egito e Irã na Primavera Árabe. Como se auto-intitulam, Anonymous é uma ideia, que representa amplamente o conceito de qualquer e todas as pessoas como um grupo sem líder.

O coletivo Anonymous começou sendo associado ao hacktivismo colaborativo e internacional, de indivíduos não identificados de várias partes do mundo, que atribuíam o rótulo de “anônimos” a si mesmo, por não serem uma organização, nem terem líderes, por falarem “por uma só voz”. Eles realizaram protestos e ações defendendo e promovendo a liberdade na Internet e a liberdade de expressão no geral, combatendo ações de censura, principalmente na internet, mas também na vida real.
No artigo chamado "Em defesa da família tentacular", Maria Rita Kehl questiona se a “degradação social” em que vivemos (delinquência juvenil, violência, drogadições, desorientação dos jovens e etc) é responsabilidade ou não da “dissolução da família” família nuclear “normal”: monogâmica, patriarcal e endogamica.

A autora faz uma análise histórica de como e porque a tendência da sociedade tem sido se afastar cada vez mais deste padrão familiar que as classes medias brasileiras adotaram como ideal...
A história se repete todo ano. No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a oferta de bombons, rosas vermelhas, perfumes e outros presentes considerados “femininos” aumenta consideravelmente. Porém, mais do que uma data comercial, o Dia Internacional da Mulher nasceu como um protesto contra a opressão feminina, proposto em 1910 por Clara Zétkin e Rosa de Luxemburgo, na 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague.

“A data representa a luta das mulheres por igualdade social, política e no mercado de trabalho, mas acabou sendo comercializada e banalizada. Muitas vezes, as propagandas veiculadas nesse dia acabam sendo extremamente depreciativas e abafam a discussão da desigualdade de gêneros”, atenta Lourdes Bandeira, socióloga da Universidade de Brasília e Secretária-Executiva da Secretaria de Política para as Mulheres.

Mecanismo de defesa é uma denominação dada por Freud para as manifestações do Ego diante das exigências das outras instâncias psíquicas (Id e Superego), mas a psicanálise freudiana não é a única teoria a se utilizar desse conceito. Outras vertentes da psicologia também se utilizam dessa denominação. Quando o ego se manifesta diante de ameaças de desprazer, organizam-se mecanismos para defender o sujeito dessas ameaças.